Por que o comércio eletrônico está crescendo no Brasil? O crescimento se deve principalmente ao aumento da confiança dos consumidores nas compras pela internet. O surgimento de plataformas que facilitam o pagamento, complementadas com as logísticas de envio, oferecem segurança e garantia ao cliente.
O Brasil é um mercado com mais de 210 milhões de pessoas e é o país da América Latina onde mais de 70% da população tem acesso à internet. A facilidade com que os usuários podem se conectar é um dos fatores por trás do crescimento do comércio eletrônico no gigante sul-americano.
O Brasil lidera o crescimento do comércio eletrônico
De acordo com o índice MCC-ENET, elaborado pela Câmara Brasileira de Economia Digital e pela Neotrust, a penetração dos consumidores que usam internet no Brasil aumentou 17,50% no primeiro trimestre do ano.
O comércio eletrônico no Brasil atingiu 165 milhões de usuários de internet no primeiro trimestre de 2022, seguido pelo México com 96 milhões, Argentina com 38 milhões e Colômbia com 35 milhões de usuários na rede.
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima um crescimento de 12% até o final de 2022. A projeção é que o faturamento atinja R$ 169,5 bilhões.
As redes sociais desempenham um papel importante nesse crescimento do comércio eletrônico na região, rompendo a exclusão digital. Segundo o portal Statista, a maioria dos países da América Latina tem mais de 60% de seus usuários com acesso a essas redes.
Qual foi o crescimento do comércio eletrônico em 2021?
Em 2021, a receita por vendas online no Brasil superou ou R$ 161 bilhões, o que representa um crescimento de 26,9% em relação a 2020, de acordo com a ABComm. E espera-se que o mercado e os compradores continuem crescendo, consolidando o mercado varejista online no país sul-americano.
A pandemia acelerou esse processo de crescimento do comércio eletrônico, multiplicando as formas de pagamento e as lojas online. Segundo um relatório da UNCTAD, o setor de comércio eletrônico teve um crescimento de 19% no mundo em 2020.
O aumento das compras online não foi afetado pela abertura de lojas, e a confiança dos consumidores se fortaleceu, permitindo efetuar pagamentos ou transações facilmente usando um computador ou celular.
Como é o comércio eletrônico no Brasil? Atualmente, o gigante sul-americano é um dos mercados mais atrativos para o crescimento, a recuperação econômica após a pandemia tem sido boa.
A projeção é que, em 2024, as vendas por comércio eletrônico superem os R$ 170 bilhões, representando um crescimento de 101% em relação a 2020.
O desafio para o mercado brasileiro é superar a barreira do idioma, que pode ser um fator negativo, para entrar no mercado latino-americano de língua espanhola.
Os avanços da tecnologia têm permitido aos brasileiros fazer compras internacionais. Esse número está crescendo e estima-se que mais de 86% dos compradores online fazem compras internacionais, em categorias como aparelhos eletrônicos, tecnologia, roupas e calçados.
Quanto representa o comércio eletrônico no Brasil? O Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em crescimento do comércio eletrônico. Espera-se que alcance 22,2% até 2022, segundo o relatório Global Ecommerce Forecast de 2022 publicado pela eMarketer.
Apenas três países da América Latina estão entre os 10 mais importantes da lista: em sexto lugar está a Argentina, com um crescimento esperado de 18%, e o México em nono lugar com a mesma porcentagem.
O relatório ainda indica uma projeção de que a América Latina será a segunda região que mais crescerá nesse setor, com 20,4% para 2025. A região está atrás apenas do sudeste asiático. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, a economia brasileira é a 14ª maior do mundo em termos de PIB anual.
Tendências do comércio eletrônico
- Aumento de pagamentos com dispositivos móveis.
- Aumento da segurança nos sites.
- Plataformas especializadas em cada parte do processo de venda de produtos ou serviços pela internet.
- Aumento das alternativas de pagamento.
- Pequenas e médias empresas investem no comércio eletrônico.
- Empreendedorismo pelas redes sociais.
- Links de pagamento e códigos QR.
- Empresas especializadas em distribuição associadas a empreendedorismo.
- Envios mais rápidos e aumento da rastreabilidade.
- Processos adaptados para serem mais sustentáveis.
- Integração de canais digitais com pontos de venda físicos.
Categorias mais vendidas
O relatório da Neotrust indica que as categorias mais vendidas no Brasil são: perfumaria, moda, saúde e beleza. As mulheres são as que mais compram esses produtos, com 58,9% do total. Eletrodomésticos, tecnologia e eletrônica foi o segmento do mercado com o maior faturamento em 2021.
O valor do ticket médio aumentou 8,6% em 2021, atingindo R$ 455 por compra, e o número de pedidos também aumentou 16,9%, segundo o mesmo relatório.
Os livros são um importante setor do mercado, assim como os equipamentos de escritório, móveis, produtos farmacêuticos, cosméticos e ortopédicos.
Quantas lojas online o Brasil tem? Em um mercado tão grande, não há cálculo exato de quantas lojas online existem, mas o mercado brasileiro recebeu em 2021, graças ao comércio eletrônico, uma receita de 26 bilhões de dólares, ficando em 15º lugar no mundo.
As transações entre empresas aumentaram por meio de plataformas digitais. Essa alternativa oferece benefícios às indústrias, como a oportunidade de alcançar mercados internacionais.
O crescimento dependerá de sua capacidade de adaptação a novos mercados, mas as empresas devem estar preparadas para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo comércio eletrônico.
Por que o comércio eletrônico está crescendo no Brasil? Porque o panorama do comércio eletrônico na América Latina tem previsões favoráveis para os próximos anos, a entrada do mercado brasileiro nos países de língua espanhola aumentará as receitas e, segundo projeção da Abcomm, as receitas aumentarão 12% até o final de 2022.
Uma das partes que as empresas não devem esquecer é facilitar o pagamento online. A PayRetailers ajuda a escolher a melhor forma de pagamento para seu negócio.